Cultura de verdade, informação sem fake, vídeos autênticos, pássaros assassinos, ninjas, entrevistas inéditas com heróis do Universo Marvel, diarréia colinácea com pratos de animais praticamente em extinção justamente para você que foi leitor do Mad e sente falta daquela pitada de humor que não existe mais porque hoje em dia a imbecilidade tomou conta do mundo e feijoada.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
ENTREVISTA COM LOKI, filho de Odin
Mais uma sensacional entrevista do blog!
V.F.B.: Tu pegou ou não a jóia do infinito em "Thor, Ragnarok"?
Loki: Não
V.F.B.: Estamos falando do filme da Marvel e não da HQ "Thor, Ragnarok". Pegou?
Loki: Não
V.F.B.: Pérai! Mas se tu é o Deus da Mentira na Mitologia Nórdica então SIM é NÃO?
Loki: Não
V.F.B.: O Stan Lee e o Jack Kirby mandaram tu dizer isto?
Loki: Não
V.F.B.: Olha! Isto aqui é uma entrevista "séria", meu celular e minha carteira desapareceram e...
Loki: É um Motorola ou este LG?
V.F.B.: É o L ... eu sabia que não dava pra gente entrevistar este cara, onde tá minha carteira?
Loki: A de motorista ou identidade?
V.F.B.: Devolve as duas "p0&%" do... é a gente que faz perguntas!
Loki: Não respondo para mortais?
V.F.B.: O Neil Gaiman é mortal e mesmo assim torrou a tua safadeza em "Mitologia Nórdica"?
Loki: Ninguém torra Loki, mortais!
V.F.B.: Mas ele torrou?
Loki: Olha! Se vocês querem me entrevistar mesmo têm que assinar este "Contratum Vinculatis"
V.F.B.: Ninguém vai assinar nada porque todos na equipe te conhecem e...
Loki: O Josualdo assinou!
V.F.B.: O Câmera?
Loki: Não
V.F.B.: Porra Josualdo não era pra assinar nada!
Loki: Hahahaahah
V.F.B.: A gente não tem Câmera...hahahahaha
Loki: Quem é o Josualdo então?
V.F.B.: O faxineiro do prédio que trabalhava no Orkut.
Loki: Droga!
V.F.B.: Bate-bola jogo rápido...
Loki: Que é isto?
V.F.B.: Perguntas curtas, respostas curtas!
Loki: Eu não jogo futebol!
V.F.B.: Não tem nada a ver com futebol.
Loki: Mas nasci na Alemanha...hahahahahah 7 x 1
V.F.B.: A gente conhece a piada...além do mais muita gente nasceu na Alemanha.
Loki: Foi uma pergunta?
V.F.B.: Não...hahahahaha. Cara! A gente tem Cinco Títulos mundiais.
Loki: Esqueci! Deve ser a idade!
V.F.B.: Idade?
Loki: A terra tem 4 bilhões de anos então acho que tenho uns "25 mil"!
V.F.B.: Tu é Darwinista!
Loki: Hã...Não?
V.F.B.: Time de Futebol?
Loki: Palmeiras!
V.F.B.: ...? Seleção de Futebol?
Loki: Brasileira?
V.F.B.: Pois bem, pintor?
Loki: Picasso
V.F.B.: Comida?
Loki: Carne!
V.F.B.: Moída?
Loki: Filé de truta crua!
V.F.B.: Qual é a dessas guampas?
Loki: Fazia sucesso quando eu era mais jovem.
V.F.B.: Cantor de Pagode?
Loki: Zéca Pagodinho!
V.F.B.: Banda de Rock?
Loki: Queen of The Stone Age!
V.F.B.: Albúm?
Loki: "The Night of The Opera" do Queen!
V.F.B.: Música
Loki: A Cavalgada das Valquírias!
V.F.B.: Esporte?
Loki: Facada no Thor!
V.F.B.: Escritor?
Loki: Nietzsche!
V.F.B.: Tu sabe o que ele escreveu sobre Deus né?
Loki: Sim!
V.F.B.: Muito obrigado vamos encerrar por aqui...
Loki: E o meu Cachê?
V.F.B.: Tu é um deus né?
Loki: Sou! Loki, o Deus da Trapaça...filho do caolho Odin!
V.F.B.: Então não tem cachê meu!
Loki: Cafezinho!
V.F.B.: Vambora lá na avenida!
Loki: Podes crer!
V.F.B.: Tu paga?
Loki: Sim!
OBS: O desenho acima é de Jack Kirby, co-fundador da Marvel e criador de mais de 5.000 personagens dos quadrinhos.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
PSICOSE (1960) - de Alfred Hitchcock
PSICOSE (1960)
O lançamento de "Intriga Internacional" (1959) deixou mais uma vez a marca de Alfred Hitchcock
no cinema, mas "Psicose" ou "Psyco"(1960) foi uma de obras mais obstinadas nestes quase 125 anos da sétima arte, seus filmes de suspense continuam insuperáveis e o diretor foi responsável por uma escola de outros grandes diretores, entre eles Steven Spielberg ("A Lista de Schindler "(1992)), Stephen King ("O Iluminado (1980)"), George Lucas ("American Graffiti (1979)"), David Lynch ("O Homem Elefante (1980)") e N. Shyamalan ("Desfragmentado (2016)") só para citar os mais conhecidos.
Porque "Psyco" (1960) é um filme obstinado? O Leão da Metro-Goldwin-Mayer não deu um único centavo para ser produzido, o Diretor Alfred Hitchcock que teve que sacar seu próprio dinheiro e montar sua própria produtora, ou seja, "Psicose" se trata de um filme alternativo montado e editado pelo próprio, apenas depois de produzido é que o estúdio Paramount resolveu ficar a cargo da distribuição.
A motivação de Hitchcock por fazer um filme em preto e branco, com detalhes sombrios veio do livro "Psycho" escrito em 1959 por Robert Bloch que retrata verdadeira história de Ed Gain um cara feio e carrancudo, assassino serial que matou uma mulher e suspeito pela morte de mais duas desaparecidas - imagino que isso devia fazer o cérebro do diretor ferver.
CINCO vezes indicado ao Oscar de Melhor Diretor - aconteceu quase o mesmo com Charles Chaplin - ganhou apenas aquele pela sua obra, quem viu, quem conhece as suas histórias a de seus filmes sabe que isto é pouco, mas Oscar não interessa para quem usa o cérebro e adquire conhecimento através de filmes ousados e que não envelhecem, tem o lado dos fãs e do público.
Psicose foi dirigida por Alfred Hitchcock com jogo de luzes em preto e branco, com seu incrível dom de fazer as sombras ganhar viva, tornando o medo real, colocando o público de forma simbiótica dentro do filme, transformando um novo ator com "cara de anjo" num dos assassinos seriais mais temidos da história do cinema e matando a protagonista na primeira cena...calma! Psicose não termina aí, está recém começando...A esposa de Hitchcock fez parte da produção e foi a culpada por imortalizar Anthony Perkins no papel de Norman Bates, Alfred treinou a lindíssima Janet Leigh Marion Crane) para fazer uma das cenas mais clássicas de toda a história do cinema.
O filme "Psicose" é de domínio público, qualquer um pode assistir a hora que bem entender até no YouTube, Metacafe ou no VK, mas à noite...experimente ver à noite! Hitchcock faria esta recomendação; ou veja no cinema, existem salas que alugam para turmas da cursos da área de humanas, cinema, política, sociologia, fãs etc. Ou no youtube mesmo:
Obrigado aos leitores do Blog
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Episódio VIII - Star Wars: Os Últimos Jedi
Síndrome de Snoke
Nenhum filme é mais aguardado neste final de ano do que o Episódio VIII: "Os Últimos Jedi", desta vez como a muito tempo não se fazia nesta galáxia distante a história contada é de superação parecida com o intocável Episódio V - "O Império Contra-Ataca (1980)", mas distante...muito distante no roteiro. As teorias e conspirações da mídia não chegam nem perto da saga, elas são apenas uma tentativa de associar idéias errôneas com a cultura pop que gira em torno da história - "uma fábula moderna" como tão bem enfatizou seu criador George Lucas.
O vilão é pior que Darth Maul, Conde Dookan, General Grievous e Darth Vader pois foi construído à sombra do Imperador Palpatine, mas não para ser uma simples cópia e sim um ser grotesco e totalitário contraído pelo ódio a todos os heróis e personagens que dele se aproximam sem nenhum vislumbre do Dark side..."or the Light", como aponta o próprio personagem Supremo Líder da Primeira Ordem Snoke - algumas teorias ridículas tentam ligar Jar Jar Binks e Mace Windu como o antagonista dos últimos Jedi - "Snoke é Snoke, um novo personagem" afirmou um dos produtores.
Ao fundo do cartaz do filme um vislumbre da escuridão aparentemente se alinhando a Darth Vader ou do próprio Snoke, uma distorção virtual parece corroer os heróis começando por Luke acima de todos, Rey e Kylo Ren, depois Leia ao centro, Chewie de um lado, a Guarda Pretoriana de outro e vai se afunilando em Poe e Finn finalmente abrindo um aspecto da luz estelar com o título em negrito logo abaixo do cartaz, não deixe de assistir no site oficial a última palhinha antes da estréia que mostra algumas alocações das filmagens. http://www.starwars.com/video/worlds-of-the-last-jedi
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Netflix renova "3% " - uma série 100% Nacional
Sala de Descontrole
Defendendo "3%"
Falar de produção nacional, de Ficção Científica e brasileira é difícil mesmo porquê sempre tem alguém como eu para criticar - só que não vou, simplesmente porque a Netflix conseguiu a proeza de renovar para a segunda temporada, todos nós sabemos que temos certa resistência pelos filmes verde-amarelos, mas dizer que "Cidade de Deus (2002)" é um filme ruim soa no mínimo estranho para quem gosta de dizer que adora a "sétima arte".
Sociologicamente falando, nós temos o próprio senso comum a nosso favor como uma forma de defender a luz da crítica pessoal a série dentro da realidade existente, percebam o quadro: Vai no Rio e separa de um lado quem mora na Favela da Rocinha de quem mora em São Conrado" O realismo deste quadro vai ressaltar a diferença sócio-econômica diferenciando quem possui Status Quo da classe menos favorecida. Todos querem ficar no Projac é claro, dando aqueles sorrisos falsos com dentes completamente brancos da elite virtual brasileira. Desvirtuosa elite de um país completamente desigual no que se refere às diferenças de classes e não para aí, logo não iremos longe pois esta diferença em escala mundial recria um ambiente onde 10 milhões de pessoas consome a maior parte dos recursos naturais e coloca a culpa nos outros 6 bilhões de pessoas reajustando a pobreza continuamente, ano a ano tirando da boca das crianças.
Agora "centrando" em "3%" cito o abismo social da série, vejo um trabalho levado a sério com atores crescendo em seus papéis, é dramática, acentua esta diferença entre uma pequena elite brasileira como é citada no título que passa a fazer parte do sistema em escala soberba usufruindo de todos os bens materiais, a única forma de avançar e sair da pobreza é num chamado "Processo" completamente desigual e injusto que se faz aos vinte anos de idade, o que resta "Do Lado de Cá" somos nós - a população trabalhadora, os pobres e excluídos. Não sabemos o ano em que se passa, mas parece final do século XXI, se não abrirmos mão da indiferença falta pouco.
A coisa que me deixou indignado é que um "crítico" das organizações Globo (tinha que ser né?) autor de uma pequena obra biográfica e de livros infantis disser que a série "é redundante, previsível, pueríl e frustrante " - óbvio que um comentarista da elite não vai retratar o quadro real, mas sim o país das maravilhas dos estúdios Globo no Projac. Quantas pessoas a Netflix contratou ou empregou dentro de um nicho de mercado dentro do Brasil? Dentro do Brasil foi uma aposta, "3%" não é perfeita mas tem bom enredo, fotografia, edição, atores comprometidos e um Diretor ambicioso, parábens César Charlone e a equipe.
sábado, 9 de dezembro de 2017
STAR TREK: DISCOVERY
É pessoal a nova série da franquia é muuuuito boa, recomeça em janeiro pra gente esquecer de cara as deasventuranças da terrível "Enterprise" do Capitão Archer e se lembrar daquelas que deram certo que, no caso são todas as outras, a Enterprise Original (1966-1969), New Generation (1987-1994), Voyager (1995-2001), Deep Space Nine (1993-1999), seus respectivos filmes e a nova versão de cinema. Tem gente que criticou, um pessoal sem noção e que não entende porcaria nenhuma, tanto da franquia quanto do contexto...vamos ao que interessa"!!!!!!!!!
Protagonista casca-grossa e Capitão de Primeira
ou
Segredos não são Spoilers
( 8 Dicas)
1 Primeiramente a série se passa 100 anos antes do Capitão Kirk no comando da Enterprise,
entenda o que motiva os Capitães em Star Trek;
2 O Capitão Gabriel Lorca (Jason Isaacs) não é um molenga, pode ser um cara doidão, porém é um brilhante estrategista e corajoso do tipo que é o último a abandonar a nave pra salvar a tripulação;
3 A personagem principal é Michael Burnham (Sonequa Martin-Green) que passa por poucas e boas é dona de uma inteligência sem tamanho, braço direito do Capitão (como Spock, Number One, Chakotay ou Kira), ela é meio humana e irmã de ...vai ter que ver a série;
4 Todos os personagens da nave são escolhidos a dedo por Lorca e não pela Federação;
5 Conheça a história do conflito do Terrestre/Vulcano x Klingons - tente rever episódios das séries mais antigas e não compare com os filmes;
6 Discovery trás novos elementos, restaura os antigos padrões de aventura, exploração e viagens no tempo da franquia;
7 Os efeitos especiais são de primeira linha para uma série de TV
8 Não vá atrás dos achismos da Rede, principalmente no youtube;
Agradeço aos novos leitores do blog!
Vida Longa e Próspera
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Do Mundo Nada se Leva (1938)
Meu gosto por filmes românticos ou comédias deste mesmo gênero não são lá grande coisa, mas quando se trata de uma comédia romântica com meia colher de café de drama o primeiro que me vem a mente é o vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1939 "Do mundo Nada se Leva" (You Can't Take It - With You). Se alguém se der ao trabalho de pesquisar no Google sobre comédias românticas com a relação garoto rico/garota pobre e vice-versa deverá encontrar muitas entre "as top 15", as "vinte melhores" e, até as "30 melhores" pela opinião de várias pessoas e canais de streaming que classificam por data (por exemplo: 1962 a 2016) com escolhas provavelmente sorteadas ou critérios duvidosos na intenção de preencher lacunas para filmes brasileiros como "Os Normais"- apenas para constar.
Do Mundo Nada se Leva vai além de qualquer critério ou seleção, pois não se trata apenas de uma relação do casal travada pela situação econômica, mas qualifica esta situação através das relações familiares, não decorre apenas deste questionamento a grosso modo onde o romantismo engraçado que serviria-se para traçar paralelos entre os personagens através de uma situação de classe.
Três vezes ganhador do Oscar como Diretor Frank Capra (1897-1991), reconhecido por sua simplicidade, trabalhava com o realismo em situações inesperadas, no cotidiano das pessoas e são nestes três aspectos que "Do Mundo Nada se Leva" está centrado. O elenco principal é fenomenal os atores coadjuvantes são pessoas normais que possuem vidas normais em suas respectivas classes sociais, até aqueles atores que citam uma pequena frase conseguem fazer valer a pena seu papel.
O apelo dramático questiona o modo de vida norte-americano do final da década de 30, o choque entre a elite e a baixa classe média dentro de um contexto hilário, nós chamamos hoje de Comédia de Situação, mas não podemos vulgarizar um filme que está bastante a frente de seu tempo. O elenco não destaca apenas um, mas quatro protagonistas - de um lado Edward Arnold um grande empresário que vive seu momento de ascensão, seu papel traz à tona questões que, vejam bem, envolvem a corrida armamentista (exatamente no início da 2ª guerra) e a expeculação imobiliária que cercam o grande empresário Anthony Kirby, que por outro lado é pai de Jim Kirby (James Stewart), um sujeito rico de berço, mas simples de coração que se apaixona pela bela Jean Arthur (Alice Sycamore) que apesar de se preocupar com o que os pais de Jim irão pensar de seu casamento não se anula, pois é dona de um grande caráter e é neta de Lionel Barrymore (Martin Vanderhof) ou Vovô Lionel que é dono de uma bondade e felicidade imensas. São mais de vinte personagens interagindo.
O filme não para em nenhum momento é daquelas raras obras da cinematográficas onde os minutos deixam de ser contados e olha que se passam em duas horas e cinco. Não possui uma grande fotografia, mas Frank Capra trabalhou muito para montar cenários dinâmicos onde quase não se vê o produto da edição de tão detalhada que é, ou seja, termina uma cena e começa outra imediatamente quase sem cortes, acho que pode ser o motivo do filme passar tão rápido. Uma obra imperdível da sétima arte, da vida nada se leva...mas uma coisa fica.
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Star Wars: The Last Jedi (1)
O melhor e mais esperado filme do ano tem que vir no final mesmo, não vou fazer comentários em respeito aos milhões de fãs e seguidores de George Lucas que assim como eu estão roendo as unhas, guardando dinheiro pra pipoca e louco, completamente louco pelo tão aguardado Episódio VIII, mesmo com a perda de Carie Fisher (que foi um abalo) o diretor Rian Johnson não se entregou e fez aquilo que mais gostamos de ver que são lutas de sabre, trocas de tiros, caças espaciais combatendo e um enredo fabuloso. O próprio diretor comentou que é um trailer com spoilers o que não impediu ninguém de ver (mais de 39milhões), só irei comentar sobre o filme depois da estréia de:
Os Últimos Jedi
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Twin Peaks III 2017
"Twin Peaks" a celebrada série do Diretor David Lynch chega ao século XXI recheada de coisas estranhas, não que o significado de "coisas estranhas" não façam parte do ritual cinematográfico do mesmo diretor. Os dois primeiros filmes que assisti de Lynch foram os premiados no Oscar e em Cannes Elephant Man (1980) e Veludo Azul (1985) assistido no antigo Cine Capitólio no centro de Pelotas. Deste mesmo filão assisti a obra Duna (1984) escrita pelo visionário Frank Herbert e que faz Lynch viajar no mundo da ficção científica.
Ressalto que Peaks 2017 é uma série de suspense comprimida em dezoito episódios onde são retratados os lados obscuros tanto dos protagonistas agente Dale Cooper (Kyle MacLachlan) e Laura Palmer (Sheril Lee), quanto dos outros personagens antigos e a inserção de novos incluindo o próprio David Lynch e diga-se de passagem David Bowie de certa forma em "carne e osso".
É uma releitura clássica da década de 80 com novos conceitos enquadrados no século XXI, se você viu a série original e ficou se perguntando o que é aquela "nave" com azulejos brancos e vermelhos paralelos no espaço em que vários personagens ficam se encontrando e passeando nos corredores entre as cortinas, onde aparecem criaturas bizarras e o abismo entre a realidade e o espírito de cada um? Posso responder que se trata de um Looping Interfásico Temporal, ou seja, durante um limite interfásico de tempo as coisas ficam se repetindo durante horas, minutos e segundos onde um feixe imaginário e ações dos personagens ficam se passando e se mesclando durante os 25 anos com suas devidas repercusões, mas para quem tem estômago (como eu) para assistir filmes do mesmo diretor como Rabbits (2002), o curta metragem King Shot, Império dos Sonhos (2006) e Estrada Perdida (1997) sabe que Lynch é um dos únicos diretores de cinema que não atravessou por uma fase ruim. A franquia Star Trek contém inúmeros episódios desde seu início que exploram o Looping Temporal até a recente nave Discovery em seu sétimo episódio.
Quem está conhecendo David Lynch agora não imagina o quão humana e normal é sua vida particular, todas as loucuras e viagens dele são inversamente proporcionais a suas ações, ele é um sujeito todo família, domina a sétima arte e a pintura, confraterniza com os amigos como está retratado em D.L.: a Vida de um Artista de 2016.
Pensando mais afundo neste final de ano, acredito que a 3ª temporada é menos universalista que as outras e mais dedicada aos fãs de Twin Peaks pelo esforço e tentativa de explorar um número grande de personagens tão diferentes e uma chaleira gigante.
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