terça-feira, 29 de julho de 2008

Candidatos à Sessão da Tarde: Click!




Se você não viu este filme, não leia esta crítica. Se você viu, sinto muito.
A Christmas Carol (No Brasil há várias traduções para o título, sendo que a mais correta é Um Cântico de Natal) é um livro com um conto sobre o natal escrito por Charles Dickens, publicado pela primeira vez em 17 de dezembro de 1843. Originalmente escrita por Dickens para pagar dívidas, a história se tornou uma das mais populares e duradouras estórias de natal de todos os tempos.
Conta a história de Ebenezer Scrooge, velho avarento que odeia o Natal. Numa véspera de Natal, porém, ele recebe a visita do fantasma de seu parceiro Jacob Marley, que o avisa sobre a iminente vinda de três espíritos, um dos Natais passados, um do Natal presente e outro do Natal futuro. A muitos lugares eles levam Scrooge, e este aprende uma lição para o resto da vida.


Ho! Vocês devem estar se perguntando: O que isto tem a ver com o Click? Bem! Peguem um Conto de Natal, o Exterminador do Futuro, Correndo Contra o Tempo, Efeito Borboleta, misture com De Volta Para o Futuro e o brasileiro A Máquina somado ao programa americano Saturday Night Live e, se você faltou às aulas de química para ir ao cinema terá...tchantchantchantchan: Click.
Pra começar o filme é um conto de natal fora de época, Sandler protagoniza um anti-scrooge e com direito ao fantasma do passado, presente e futuro de uma só vez, Morty - encarnado por Christopher Walken, que é quem dá pra Sandler (Michael) um controle remoto universal e este aprende uma lição para o resto da vida. O ponto alto do filme são as situações engraçadas (mas, adversas) causadas pela facilidade de poder controlar o tempo da própria vida clicando pause em situações embaraçosas, FF para chegar mais rápido ao trabalho ou rew para voltar ao passado para descobrir que seu pênis era menor que uma bala de menta ao nascer e adivinhem, a mirabolante filosofia subliminar por trás do filme quer dizer que as pessoas passam a vida num tipo de piloto automático e que a maioria das ações que praticamos levam ao erro, as chances de sucesso material acabam não recompensando o fracasso da vida sentimental. Ora bolas! Vão ler Sartre. Aliás era o que eu deveria ter feito quando Sandler, lá pelo final do filme resolve dramatizar um pouquinho mais no papel, que falta senti daquela época em que ele estava no Saturday Nigth Live.
Para ser sincero com vocês, não assisti o final do filme, pretendo vê-lo daqui a um ou dois anos na Sessão da Tarde (mesmo assim, apenas se cair num feriado e não tiver absolutamente mais nada pra fazer), me levantei da poltrona quando os dois cachorros de Michael Newman (Sandler) começaram a estrupar o pato de pelúcia que ele tem na -cheia de controles remotos-sala de casa. A propósito, Kate Beckinsale (que interpreta Donna Newman - a esposa do anti-scrooge) é a única coisa bela, deliciosa e talentosa do filme. Esta crítica não vai servir de base material pro New York Times de amanhã, mas pelo menos vou superar o trauma causado pelo gasto com cinema e pipoca.http://br.youtube.com/watch?v=p2a8k2BGxlQ&feature=related

Sala de Descontrole

E Para Terminar "Show Must Go On"

Composta por Waters no álbum The Wall Pink Floyd e mais tarde pelo Queen possuem a música com o mesmo título, sob diferentes aspectos ela...