Uma série escrita por Stephen King e produzida por Steven Spielberg tinha que ter alienígenas, finalmente aquela reviravolta que os dois fantásticos alunos de Hitchcock gostam de dar abriram com êxito a terceira temporada de Under the Dome com Barbie (fala sério, protagonista com nome de boneca) esmagando de início. Esperei o lançamento para escrever: Melanie torna-se o centro do mistério num capítulo primordial onde o "Dome" desaparece, porém...vamos esperar para ver.

Por falar em Hitchcock, Bates Motel também iniciou a terceira temporada em ritmo alucinado, desmascarando ou abrindo portas para que Freddie Highmore (Norman) atue como o próprio Anthony Perkins do filme "Psicose", nossa Freddie faz até os trejeitos de Perkins. A série mostra também uma influência superprotetora de Norma Bates como um modelo arrebatador da doença mental do filho, por outro lado vemos um segredo se desvendar a partir de Dylan que na trajetória cinematográfica é o pai do herdeiro da propriedade em Psicose III. Dark, semestre dark.

Esqueça o breve e triste período de vampirinhos adolescentes como os da saga Crepúsculo e Vampire Diaries (Blargh!). Guilhermo del Toro dirige "The Strain" inicia a segunda temporada muito mais sombria que a primeira. Desvendando a origem humilde do "Mestre" e do porque ele sobreviveu ao ataque de Abraham Setrakian (
David Bradley). O mundo vai se tornando mais sombrio nesta série de terror e culmina numa crítica dura aos sistemas de saúde governamentais que pouco ligam para a população abrindo grandes exceções às grandes indústrias farmacêuticas.
É um semestre sombrio mesmo, quem se dá conta à cronologia do Canibal sabe do salto enorme que se deu no roteiro, um pulo do Dragão Vermelho ao vórtice temporal da continuação do Silêncio dos Inocentes com
Julianne Moore (vencedora do Oscar 2015). Quando vão se tocar que Hannibal (Mads Mikkelsen), assim como seu predecessor Dr.
Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) é ator para
cinema e não televisão.